QUEM SOU EU

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

MORRER POR AMOR

Já não posso mais resistir à tortura
O meu amor e meu viver a ti entrego
Aceita-os ou me levarás a loucura
Se não os queres, à vida então me nego.

Ficar sem ti, é o mesmo que morrer
E estou disposta a receber tal morte.
Melhor partir com o coração a doer
Do que sofrer, não sou assim tão forte.

Em meu partir, não derrames tuas lágrimas.
Se em vida não quiseste me dar amor,
Não necessito em morte de tuas dádivas.

Não voltarei, não há choro que valha,
Nem mesmo preces ditas com louvor.
Vida perdida no fio da navalha

Auristela Fusinato Wilhelm

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ENVELHECER OU RENOVAR-SE?

Não sei se isso que ocorre é envelhecer,
Ou apenas renovação em novos tempos.
Não sei se esse caminho leva a morrer,
Ou se leva a vivenciar novos momentos.

Só sei que a cada dia mudam os conceitos
E o que já foi não tem tanta importância.
O mundo que acreditava encontrar perfeito
Foi apenas divagação, coisa de criança.

A perfeição agora já tem outro nome,
Avós já não são velhas, só mais sabidas.
Mudam os tempos e também as crenças.

Não é só comida que pode matar a fome
Nem arrependimento que melhora a vida.
São inovações que fazem a diferença.

Auristela Fusinato Wilhelm
(Recanto das Letras, POESIA ON LINE,
Mote para o dia 11/08/2008)

sábado, 19 de julho de 2008

NO POÇO DA ALMA

Porque só a mim é dado entender
E ver quão profunda é minha alma
Me acalma adentrá-la e compreender,
O meu ser desvendar, dar-me à palma

Da guarda liberto-me um pouco
Do mouco e uivante sussurro
Dos muros que não separam os loucos
Nem tampouco o meu lado obscuro

Seguro firmemente vou adiante
Não obstante mantenho o compasso
No espaço componho nova trama.

Me engana esse túnel distante
Avante, amarro, dou novo laço
Retorno a minha vida insana.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 19/07/2008)

domingo, 22 de junho de 2008

AMOR, ETERNO AMOR

Eu te amo tanto que nem sei dizer,
Apenas sinto, amor sem medida.
Se eu não te vejo sinto-me morrer,
Penso que sem ti, eu nem teria vida.

Seria somente infeliz a vegetar,
Coração sem força a pulsar por nada.
Fui abençoada, pude te encontrar
E mais ainda, em ser por ti ser amada.

Amor perfeito, um sentimento forte,
A voar sem medo, nem da própria morte,
Como almas gêmeas no infinito, aladas.

Que jamais acabe, um encanto assim,
Amor imenso, duradouro, eterno enfim.
Esse amor vivido, sem conto de fadas.
Auristela Fusinato Wilhelm

TE AMO DEMAIS

Eu te amo demais, nem sei dizer quanto,
Nem me custa tanto, é amor sem preço.
Sei que eu mereço, teu amor portanto,
Por ti me encanto, vales o meu apreço.

Eu te amo demais, é um amor sem fim,
Um amor assim, que é só felicidade,
Que na realidade também tens por mim,
Eu te disse sim, por te amar de verdade.

Eu te amo demais e vivo plenamente.
Meu desejo por ti, forte e permanente,
Aumenta sempre, não vai terminar.

Eu te amo demais, tu és meu presente,
Contigo quero ficar, eternamente.
Para todo o sempre, quero te amar,

Auristela Fusinato Wilhelm

sábado, 21 de junho de 2008

MORTE PRECOCE - SUICÍDIO

Foi mais intenso, não pôde vencer,
Fechou sua porta, pra não mais voltar.
Em outro lugar foi a paz procurar,
Desistiu da vida, preferiu morrer.

Tomou a decisão, é encontrado o fim
Para sofrimentos, angústia e provação.
Ninguém se conforma, ficou a questão:
Porque meu Deus, terminar tudo assim?

Se o medo antes, pudesse revelar
E cedo os segredos, então partilhar...
Veria outra saída que não fosse isto.

Na busca constante de se encontrar,
Não obteve respostas, ficou a vagar.
Estranha maneira de dizer, eu existo.


Auristela Fusinato Wilhelm

sexta-feira, 13 de junho de 2008

INSÔNIA

Já é tarde e não durmo, fico irritada.
Ando em círculos, sou o eu irracional.
Presa à minha insônia, já é madrugada
Caída frente a um conflito tão banal.

Livre, sinto-me suficientemente forte,
Saio, atraída pelo mistério noturno.
Noite escura, procuro a luz, um norte
Um afago, nesse negrume taciturno.

No jardim ao mais leve sopro do vento
Sinto prazer, liberdade inconfundível,
Por receber o abraço do firmamento.

Paz infinita, fecho os olhos lentamente.
Me acalmo, sinto o que parecia impossível,
Volto ao quarto, repouso serenamente.

Auristela Fusinato Wilhelm
(em 13/06/2008, a partir da postagem do mesmo título realizada em 08/01/2008)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

EU TENHO A FORÇA

Nem sempre sei de onde vem a energia,
Para as mazelas que a vida me apronta.
Não sei se é para aumentar a sangria,
Ou somar créditos à minha conta.

Talvez, do cosmo, distante infinito,
Ou então do meu íntimo, profundo.
Coisas que nem eu mesma acredito
Coisas que fazem parte do meu mundo.

Se é mito ou verdade, não importa.
A luta é constante, vitória ao alcance:
A vislumbro perto, batendo na porta.

Cada momento vivido é um tesouro,
Ouço a cada passo o refrão: avance.
Não está no arco íris meu pote de ouro.

Auristela Fusinato Wilhelm

PARA MEU AMOR, NO DIA DOS NAMORADOS

Eu te amo, sou feliz que me amas também,
Feliz por esse amor que cresce a cada dia.
É uma graça divina, um amor que vai além
De qualquer tempo, sobrevive feito poesia.

Em qualquer lugar que estou te sinto perto,
Nenhuma distância é capaz de nos separar.
Me acompanhas sempre, podes estar certo,
Onde vou, em pensamento, estou a te olhar.

Almas gêmeas e por isso nos encontramos
Me completas desde que nos conhecemos
Nós nos escolhemos e em sintonia vivemos.

Diferentes somos iguais pois nos amamos.
Unidos e felizes , assim viver eternamente,
Até o infinito, um grande amor para sempre.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 12/06/2008, 22 anos,
como se fosse o primeiro dia)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

POESIA

Minha alma suspira também
Ao som de uma bela poesia
É graça, é mesmo um bem
Que encanta, alegra o dia.

Em qualquer lugar que estou
Uma poesia me acompanha
Seguindo- me por onde eu vou
Até de surpresa me apanha.

É nisso que nos encontramos
E diferentes somos iguais
Pelo mesmo dom que amamos.

Não há distância a separar
Aqueles que amam demais
Hão de sempre se encontrar.

Auristela Fusinato Wilhelm
(Pensando nos grandes amigos que encontrei a partir da poesia)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

TE AMO DEMAIS

Nas tuas mãos entrego o meu coração
Vem que eu te quero, me ama ainda mais
Vive comigo essa doce paixão
Faz-me carinho, me beija demais.

Gosto de tudo o que vivo contigo
Mudar nem pensar, continua assim
Se me queres só tua, serei teu abrigo
Me toma em teus braços, te dou o meu sim.

Em solo fértil, cada dia germinando
O amor presente, um viver encantado
E assim na vida, seguir sempre amando.

A graça de um dia partilhar a mortalha,
Será a bênção de um amor tão sagrado.
Que sem amor, não há vida que valha.

Auristela Fusinato Wilhelm

quarta-feira, 4 de junho de 2008

AMO LOUCAMENTE

Estar contigo é o que mais desejo
Olho, sinto um calor, uma fervura
Me transformo no momento que vejo
Meu viver passa a ser uma aventura.

Fantasia que toma conta de mim
Nessa loucura ao menos sou feliz
Me elevo ao céu gosto de estar assim
Vivendo da forma que eu sempre quis.

Não quero sair desse sonho profundo
Sonho encantado que dá nova vida
E por instantes melhora meu mundo.

Se não te vejo, me toma a tristeza
Fico aos pedaços, sofrida, perdida.
Não me prive, por Deus, da tua beleza.
Auristela Fusinato Wilhelm

terça-feira, 15 de abril de 2008

SONETO IX

Mesmo querendo deixar de te amar,
É tão forte que não alcanço sucesso.
Esforço inútil, melhor nem tentar,
Te quero, fica comigo, eu te peço.

Se é bom ou ruim viver desse jeito,
Escolho esquecer, nem quero pensar.
Prefiro sentir essa dor no meu peito,
A querer meu sentimento mudar.

Se é loucura o que sinto nem ligo,
Nesse amor eu encontro um abrigo
Mesmo que digam: é coisa de louco.

Eu vivo e morro cada dia um pouco.
Melhor que partir sem amor ter vivido
Mesmo que seja um amor tão sofrido.
Auristela, em 13/04/2008

segunda-feira, 31 de março de 2008

SONETOS MACHADIANOS

E Dom Casmurro (ou seria Machado de Assis?) disse: “Capítulo LV“ Um Soneto( ... ) contarei a história de um soneto que nunca fiz. Era no tempo do seminário, e o primeiro verso é o que ides ler: Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura! ( ... ) me determinei a compor o último verso do soneto e, depois de muito suar, saiu este: Perde-se a vida, ganha-se a batalha! ( ... )A sensação que tive é que ia sair um soneto perfeito ( ... ) Então tornava ao meu soneto, e novamente repetia o primeiro verso e esperava o segundo; o segundo não vinha, nem terceiro, nem quarto; não vinha nenhum. No ano de Machado de Assis, apresentamos o seu Desafio Poético: escrever o soneto que Dom Casmurro não escreveu, aproveitando o primeiro e o último versos por ele criados.
http://www.literaturalivre.com.br/?area=20

Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
Em meu lamento murmuro teu nome
Não posso sair dessa minha clausura
Que me prende a essa noite tão insone.

Vem libertar me dessa angústia minha
Dá me essa paz que eu procuro sem fim
Rogo preces, feitas em ladainha
Se não voltas, permanecerei assim.

Viver sem ti é o mesmo que morrer
E assim me deixo partindo aos poucos
Que na vida só me resta sofrer.

Não suporto a dor, coragem me falha
Não quero ficar nesse mundo de loucos
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela, em 31/03/2008

SONETO V

Oh amor meu, amor da minha vida,
Em meu lamento murmuro teu nome.
Não posso sair dessa paixão sofrida,
Que torna minha noite tão insone.

Vem libertar-me dessa angústia minha,
Dá-me essa paz que eu procuro sem fim.
Rogo preces, feitas em ladainha,
Se não voltas, permanecerei assim.

Viver sem ti é o mesmo que morrer
E assim me deixo partindo aos poucos,
Que na vida só me resta sofrer.

Não suporto a dor, coragem me falta,
Não quero ficar nesse mundo de loucos.
Me ama, acaba esse sofrer que me mata.
Auristela em 04/04/2008

Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Estar contigo é o que mais desejo
Me transformo no momento que vejo
Meu viver passa a ser uma aventura.

Nessa loucura ao menos sou feliz
Fantasia que toma conta de mim
Me eleva ao céu, gosto de estar assim
Vivendo da forma que eu sempre quis.

Não quero sair desse sonho profundo
Sonho encantado que dá nova vida
E por instantes melhora meu mundo.

Não te ver é entregar-me a uma talha
Fico aos pedaços, mas menos sofrida.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela em 13/04/2008

SONETO VIII

Estar contigo é o que mais desejo
Olho, sinto um calor, uma fervura
Me transformo no momento que vejo
Meu viver passa a ser uma aventura.

Fantasia que toma conta de mim
Nessa loucura ao menos sou feliz
Me elevo ao céu gosto de estar assim
Vivendo da forma que eu sempre quis.

Não quero sair desse sonho profundo
Sonho encantado que dá nova vida
E por instantes melhora meu mundo.

Se não te vejo, me toma a tristeza
Fico aos pedaços, sofrida, perdida.
Não me prive, por Deus, da tua beleza.
Auristela em 13/04/2008

Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
O meu amor e meu viver a ti entrego
Aceita-os ou me levarás a loucura
Se não os queres, à vida então me nego.

Ficar sem ti, é o mesmo que morrer
E estou disposto a receber tal morte
Melhor partir com o coração a doer
Do que sofrer, não sou assim tão forte

Em meu partir, não derrames tuas lágrimas.
Se em vida não quiseste me dar amor,
Não necessito em morte de tuas dádivas.

Não voltarei, não há choro que valha,
Nem mesmo preces ditas com louvor.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela em 13/04/2008

Já não posso mais resistir à tortura
O meu amor e meu viver a ti entrego
Aceita-os ou me levarás a loucura
Se não os queres, à vida então me nego.

Ficar sem ti, é o mesmo que morrer
E estou disposto a receber tal morte.
Melhor partir com o coração a doer
Do que sofrer, não sou assim tão forte.

Em meu partir, não derrames tuas lágrimas.
Se em vida não quiseste me dar amor,
Não necessito em morte de tuas dádivas.

Não voltarei, não há choro que valha,
Nem mesmo preces ditas com louvor.
Vida perdida no fio da navalha

Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
Vem que eu te quero, me ama ainda mais
Me deixa viver essa doce loucura
Faz-me carinho, me beija demais.

Gosto de tudo o que vivo contigo
Mudar nem pensar, continua assim
Se me queres só tua, serei teu abrigo
Me toma em teus braços, te dou o meu sim.

Em solo fértil, cada dia germinando
O amor presente, um viver encantado
E assim na vida, seguir sempre amando.

A graça de um dia partilhar a mortalha,
Será a bênção de um amor tão sagrado.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela em 13/08/2008

Nas tuas mãos entrego o meu coração
Vem que eu te quero, me ama ainda mais
Vive comigo essa doce paixão
Faz-me carinho, me beija demais.

Gosto de tudo o que vivo contigo
Mudar nem pensar, continua assim
Se me queres só tua, serei teu abrigo
Me toma em teus braços, te dou o meu sim.

Em solo fértil, cada dia germinando
O amor presente, um viver encantado
E assim na vida, seguir sempre amando.

A graça de um dia partilhar a mortalha,
Será a bênção de um amor tão sagrado.
Que sem amor, não há vida que valha.
Auristela Fusinato Wilhelm

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

EXEMPLO DE VIDA

Com muita luta trilhou seu caminho,
Ensinou a todos a amar de verdade.
Mulher muito ativa apesar da idade,
Sempre tratou-nos com muito carinho.

Encontrou na oração o sustento da vida,
A ajudar o próximo sempre se empenhou.
Nas horas difíceis jamais fraquejou,
Não mediu esforços, nem se deu por vencida.

Construiu a família com base no amor
A partir do exemplo ela nos fez crescer.
Cuidou de todos, como a cultivar uma flor.

A veremos sempre como quando crianças:
Vida emoldurada que enfeitou nosso viver.
Nunca se apagará de nossas lembranças.


Auristela Fusinato Wilhelm
(em 18/02/2008, Para minha avó, a pedido da Tais)

domingo, 27 de janeiro de 2008

MEMÓRIAS PERDIDAS

Quase imóvel como se fosse amarrada,
Em sua cadeira de balanço encolhida,
Acaricia a boneca sem nome e rasgada.
Não importa. Quem é, ela está esquecida.

Não sofre, nem saudade sente de alguém,
Pois há tempo, não reconhece ninguém.
Sua visão turva está parada no além,
Seu jeito não muda, balança, vai e vem.

Da bela existência, restou quase nada,
Lembrança borrada, depois apagada,
Nem sabe que um dia, também foi amada.

De quantas memórias é feita uma vida,
Mesmo que foi intensamente vivida,

Quando essa história já foi esquecida?

Auristela Fusinato Wilhelm
(em 27/01/2007)
Memórias perdidas foram a da minha avó paterna
que teve Mal de Alzheimer

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

INSATISFAÇÂO

Quisera mergulhar profundamente
No íntimo desconhecido do meu ser.
Vasculhar a obscuridade interior
Que não mostra o que mais quero ver.

Quem é essa que se esconde tão bem,
Que não vê as verdades mais claras?
Que não encontra os valores que tem,
Que não consegue cortar as amarras?

Como viver sem saber quem se é,
Como trilhar novos rumos pé a pé
Sem ter medo de morrer, por viver?

Quanto ainda é preciso sofrer,
P’ra encontrar o sentido da vida

E apreciar a experiência vivida?


(Auristela Fusinato Wilhelm

em 06/01/2008)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

CHUVA

Chuva que cai delicada,
Que começou brandamente,
A natureza regada,
Banhada, feito gente.

Milagre da natureza,
A saciar dos filhos a sede.
Bondade, encanto e beleza,
Valor que não se mede.

Ao cair sobre as flores
Derramas lágrimas de alegria
Feito encontro de amores.

Ao cair em meus cabelos,
Opera em mim tua magia.
Atende aos meus apelos.

Auristela Fusinato Wilhelm
(em 06/12/2007)