"É preciso sermos capazes de conviver com o sujeito que nos olha do espelho". Morris West
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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
IN - SONE
Sonho
que durmo e sonho.
E o sonho
é meu descanso no sono.
De que sono é feita
minha noite mal dormida
se preciso sonhar
que sonho pra dormir?
Auristela
que durmo e sonho.
E o sonho
é meu descanso no sono.
De que sono é feita
minha noite mal dormida
se preciso sonhar
que sonho pra dormir?
Auristela
COMPLEXOS
Meus complexos são complexos
Sou pouco, quase nada!
Sou insegura, todos me olham,
Sou pequena, me dá medo!
Deixa pra lá, chuto a lata:
Nem melhor, nem pior...
Diferente!
Auristela
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
A FLOR DA PELE

Não falo, não vejo...
Apenas sinto, cheiro,
Me arrepio, experimento...
São sensações que afloram
Lagartas que saem do casulo
Ansiadas pelo vôo na mais bela flor.
E eu provo o gosto mais doce,
O mais amargo e o mais puro.
Doce sabor da vida,
Que se renova todo dia,
Trazendo novas situações
Que desafiam minha inércia.
Amargo dos sofrimentos impostos
Pelas mazelas do poder,
Pelas omissões do ser,
Pela falta de brilho nos olhos oprimidos,
Pelo brilho excessivo dos olhos sofridos.
E na pureza do momento
Seja de paz ou de tormento
À flor da pele, o sentimento.
Nem sei como agüento...
Auristela Fusinato Wilhelm
(13/08/2008)
Poesia on line
Mote : À flor da pele
Proposto por Kate Weiss
quinta-feira, 19 de junho de 2008
TEU CALOR
Toques sutis,
Teus dedos deslizam
Depositados em meu corpo.
No espaço sagrado,
Santuário intocável
Do amor que vivemos.
Coração dispara...
São momentos incomparáveis,
Inesquecíveis, memoráveis.
Marcas que ficarão para sempre.
Auristela Fusinato Wilhelm
(a partir da trova)
toques teus depositados
no santuário do coração
são inesquecíveis marcas.
Denise Severgnini
Denise Severgnini
quarta-feira, 11 de junho de 2008
VIAGEM DOS SONHOS
Nada a fazer, preguiça aos montes...
Quero voar... Em outro mundo chegar.
Me transporto ao infinito,
Volto e encaro os conflitos.
Retomo a viagem:
Não paro sigo sem rumo,
Não importa, vale a caminhada.
Encontrei. Sim esse é o meu lugar.
No calor desse espaço adormeço,
Ocorre em mim a mutação:
Sou beija flor a juntar as letras,
Néctar transformado em palavras
Que unidas fazem poesia,
Dia, noite e madrugada.
Palavras que me ocorrem,
Às vezes sem sentido.
Mesclas de vida,
Com uma pontada de destino.
Me encontro, me perco... A razão vai e volta.
Me banho em meus sonhos, transpiro loucura.
Me inspiro, componho um cenário.
Palavras vadias, sem companheiras,
Ou apenas divagações de um apaixonado.
Jorram, surgem do nada
E se acomodam graciosamente
Anunciando à folha vazia,
Magia pura a fazer poesia.
Fantasia que sustenta a realidade
Ou seria expressão dos lamentos,
Sem ressentimentos?
Busco alívio para os tormentos!
Vale deixar fluir o pensamento,
Seguir, e tornar melhor cada momento.
São riscos marcados, feito versos,
Que unidos uns aos outros compõe melodia.
Sobrevive a palavra,
Sobrevive também o poeta.
Ele dilacerado, ela sorridente e aberta.
Não é mais de ninguém,
É de quem dela se apossa.
Se de choro ou de riso, não importa,
Está pronta agora.
Não é sorte, nem norte, é fantasia,
Amor feito poesia,
Nutrindo a alma todos os dias.
Quero voar... Em outro mundo chegar.
Me transporto ao infinito,
Volto e encaro os conflitos.
Retomo a viagem:
Não paro sigo sem rumo,
Não importa, vale a caminhada.
Encontrei. Sim esse é o meu lugar.
No calor desse espaço adormeço,
Ocorre em mim a mutação:
Sou beija flor a juntar as letras,
Néctar transformado em palavras
Que unidas fazem poesia,
Dia, noite e madrugada.
Palavras que me ocorrem,
Às vezes sem sentido.
Mesclas de vida,
Com uma pontada de destino.
Me encontro, me perco... A razão vai e volta.
Me banho em meus sonhos, transpiro loucura.
Me inspiro, componho um cenário.
Palavras vadias, sem companheiras,
Ou apenas divagações de um apaixonado.
Jorram, surgem do nada
E se acomodam graciosamente
Anunciando à folha vazia,
Magia pura a fazer poesia.
Fantasia que sustenta a realidade
Ou seria expressão dos lamentos,
Sem ressentimentos?
Busco alívio para os tormentos!
Vale deixar fluir o pensamento,
Seguir, e tornar melhor cada momento.
São riscos marcados, feito versos,
Que unidos uns aos outros compõe melodia.
Sobrevive a palavra,
Sobrevive também o poeta.
Ele dilacerado, ela sorridente e aberta.
Não é mais de ninguém,
É de quem dela se apossa.
Se de choro ou de riso, não importa,
Está pronta agora.
Não é sorte, nem norte, é fantasia,
Amor feito poesia,
Nutrindo a alma todos os dias.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 11/06/2008,
a partir de fragmentos que colaborei
no tópico POEMAS COLETIVOS
da Comunidade Fernando Pessoa Tribalistas)
sexta-feira, 6 de junho de 2008
PASSAGEM
Uma vida intensa,
Folha amarela prestes a cair.
Morta ela ainda não está,
Um fio de seiva ainda a mantém.
Galho que resiste
No tempo que vai depressa.
Céu que espera
Grisalho ancião.
Fecho e abro o livro,
A espera é contínua.
Minha mente mostra a triste imagem:
Porta que se abre no além, para a sua passagem.
Auristela Fusinato Wilhelm
Acróstico de palavras
a partir do Haycai Velhice
de Guilherme de Almeida:
Uma folha morta
Um galho, no céu grisalho.
Fecho a minha porta.
Um galho, no céu grisalho.
Fecho a minha porta.
OUTRA VIDA
Quando me sinto sozinha
penso em todos os amores
que marcaram minha vida.
Seria, bem diferente
seria outra vida talvez...
Hora de fazer um balancete
De recordar boas coisas,
parar de pensar que estou só.
Já que tantos me acompanham
desejo não ter outra vida.
Outra vida até seria
vez por outra interessante,
mas prefiro a que tenho.
Auristela Fusinato Wilhelm
Acróstico de palavras
a partir dos seguintes versos:
Quando penso que seria,
seria hora de parar
já desejo outra vez.
Auristela
NASCE A POESIA
Prefiro divagar
escrever sem pensar
assim, surge a poesia.
frases combinando com nada
sem compromisso nenhum,
nexos e sexos
prefixos disléxicos
soltos no papel.
Auristela Fusinato Wilhelm
(a partir dos versos:
Prefiro escrever assim,
escrever sem pensar
assim, surge a poesia.
frases combinando com nada
sem compromisso nenhum,
nexos e sexos
prefixos disléxicos
soltos no papel.
Auristela Fusinato Wilhelm
(a partir dos versos:
Prefiro escrever assim,
frases sem nexos, prefixos soltos
Nancy)
quarta-feira, 4 de junho de 2008
PRESSÃO NÃO!
Não me sufoque.
Vivo melhor sem pressão,
Sem que me prendam.
Ar livre é tudo o que eu quero
Não me guie.
Vivo mais feliz
Sem você dando meu rumo.
Você pode caminhar a meu lado
Não se apresse.
Demora um pouco,
Vem devagar.
Correndo a gente se cansa
E não vai longe
Vamos, quero ir embora,
Embora para não voltar.
Auristela Fusinato Wilhelm
a partir dos seguintes versos:
Naõ vivo sem ar...
Não vivo sem vc.
Não demora!
Vem correndo e vamos embora.
Não vivo sem vc.
Não demora!
Vem correndo e vamos embora.
Mel
terça-feira, 3 de junho de 2008
NOITE DE OUTONO
Noite de outono
Misteriosa em seu pecurso
Como um enigma
A ser desvendado.
Exerce fascínio aos amantes,
Amargura aos solitários.
A madrugada
Traz seus encantos.
Chuva que cai mansinha
Dá sensação de alma lavada,
Pelas lágrimas
De emoção da lua.
Auristela Fusinato Wilhelm
Misteriosa em seu pecurso
Como um enigma
A ser desvendado.
Exerce fascínio aos amantes,
Amargura aos solitários.
A madrugada
Traz seus encantos.
Chuva que cai mansinha
Dá sensação de alma lavada,
Pelas lágrimas
De emoção da lua.
Auristela Fusinato Wilhelm
SE ME DESSEM...
PODER DE CURA
Começaria curando a desesperança
Que toma conta de muita gente
Depois curaria a tristeza
Deixaria todo mundo contente.
Não curaria dor de amor
Que amor é muito bom
Apesar do sofrimento
Amor reforça o coração.
Tratava da natureza
Devolveria sua beleza
E acabava com o mal da guerra
Receitando paz, pode ter certeza.
Auristela Fusinato Wilhelm
SE ME DESSEM UMA DÚVIDA
Duvidaria que o ser humano
Às vezes é tão insano
Descrente e incoerente.
Duvidaria que destruição
Imposta ao meio ambiente
É obra da sua razão
Em nome do progredir.
Duvidaria que quem dá a vida
Seria capaz de tirá-la
Apenas por seus caprichos
Ao invés de protegê-la.
Duvidaria que ainda
Depois de tantas provas
Ele não acredita em Deus
Duvidaria que existe
Tanta gente de pouca fé.
Auristela Fusinato Wilhelm
SE EU FOSSE UM FANTASMA
Seria o mestre da alegria
Viveria a fazer magia
Acabaria com a tristeza.
Onde não tem comida
Encheria toda a mesa
Onde tem gente doente
Achava a cura de repente.
Onde há conflitos e guerra
Espalhava a paz e o amor
Onde uns morrem de frio
Levaria muito calor.
Passaria todo dia
Por todo o mundo depressa
Espalhava a harmonia
Viveria a fazer magia
Acabaria com a tristeza.
Onde não tem comida
Encheria toda a mesa
Onde tem gente doente
Achava a cura de repente.
Onde há conflitos e guerra
Espalhava a paz e o amor
Onde uns morrem de frio
Levaria muito calor.
Passaria todo dia
Por todo o mundo depressa
Espalhava a harmonia
Todos seriam felizes à beça.
Auristela Fusinato Wilhelm
SE ME DEREM A AUSÊNCIA
Vou-me embora,
Parto sem medo.
Escondo lá fora
O meu segredo.
Tu não saberás,
Não vou contar.
Nem a tortura
Me fará falar.
Agora me digas
Queres que eu vá?
Pensa e responde:
Um, dois, três e já.
Auristela Fusinato Wilhelm
terça-feira, 13 de maio de 2008
VIAGEM INSANA
A noite me toma, fagueira em seus braços
Assim me transporta, não sei o caminho,
Nem quem eu sou, também onde estou
Me encontro, me perco, a razão vai e volta.
Me banho em meus sonhos, transpiro loucura.
Me inspiro, componho um cenário.
Sou Eurídice, Julieta, Jocasta, Desdêmona
Maria Madalena, Joana Dar’c, Titânia
Sou Dalila escondida, na fragilidade dos cabelos.
Algo me ocorre, é luz, lucidez, maltrata, não vejo.
Embrenho-me ao mais íntimo resquício de gente.
Sou todos eles, tudo e nada, obscuridade.
Sou eu, me encontrei , estou de volta.
Pouco e nada sei de tudo o que sou.
Aninhada em meu leito, me deixo sonhar.
Durmo e acordo, idéias a bailar,
Outro dia virá, então, me encontrar.
Não sei se quero... Não quero acordar.
Auristela Fusinato Wilhelm
terça-feira, 8 de abril de 2008
SE ME DESSEM...
A VERDADE
A minha verdade, ou a tua verdade?
Ou quem sabe a verdade dos outros.
Como poucos, juntaria essa diversidade,
E seria o mundo melhor, cheio de loucos,
Loucos de amor, a fazer poesias,
Unidos todos os dias pelo bem da humanidade.
Ou quem sabe a verdade dos outros.
Como poucos, juntaria essa diversidade,
E seria o mundo melhor, cheio de loucos,
Loucos de amor, a fazer poesias,
Unidos todos os dias pelo bem da humanidade.
Auristela Fusinato Wilhelm,
(em 07/04/2008,
a partir da pergunta:
Se eu te desse: A verdade? Ilson R)
quinta-feira, 3 de abril de 2008
ABRAM-SE TODAS AS PORTAS

Abram-se todas as portas
Quero ver o que tem do outro lado
Não importa se eu ficar desolado
Se forem esperanças mortas.
Ainda assim, quero ver e ir
Aqui não dá, não quero mais ficar
Mesmo porque não posso parar
Abram que eu quero sair.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 03/04/2008,
a partir da sugestão
do primeiro verso por Sérgio)
sexta-feira, 28 de março de 2008
CALABOUÇO
As coisas do coração,
Paixões que vivi intensamente;
As coisas da minha mente,
Verdadeiras em mim somente;
As coisas misteriosas,
Repentinas como a morte
São marcas de uma vivência.
As guardo, deixo em dormência,
Que assim ficam sossegadas
Nos calabouços do meu ser.
Escravizam, me prendem sempre,
Emocionam, e eu choro, loucamente.
Paixões que vivi intensamente;
As coisas da minha mente,
Verdadeiras em mim somente;
As coisas misteriosas,
Repentinas como a morte
São marcas de uma vivência.
As guardo, deixo em dormência,
Que assim ficam sossegadas
Nos calabouços do meu ser.
Escravizam, me prendem sempre,
Emocionam, e eu choro, loucamente.
(Auristela a partir de um poema
de três versos da Nancy.
observe sempre a primeira
palavra de cada verso)
terça-feira, 25 de março de 2008
CONFLITO
Sinto em meu peito um conflito,
O mesmo peito a comportar ações distintas:
Luzir a ponto de ofuscar de tanta luz,
Ou então sem nenhuma explicação,
Delir totalmente a luz interior e escurecer-se;
Da luz à escuridão e vice versa
Tristezas e alegrias se revezam.
Beleza que só pode ser reconhecida
De fato se tivermos a noção do feio.
Sentir... independente da sensação é viver!
Auristela Fusinato Wilhelm
( a partir de um poema
de três versos do Rhusso:
de três versos do Rhusso:
Sinto o luzir
O delir da tristeza
Beleza de sentir...
Observar sempre a primeira
palavra de cada verso)
palavra de cada verso)
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