E Dom Casmurro (ou seria Machado de Assis?) disse: “Capítulo LV“ Um Soneto( ... ) contarei a história de um soneto que nunca fiz. Era no tempo do seminário, e o primeiro verso é o que ides ler: Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura! ( ... ) me determinei a compor o último verso do soneto e, depois de muito suar, saiu este: Perde-se a vida, ganha-se a batalha! ( ... )A sensação que tive é que ia sair um soneto perfeito ( ... ) Então tornava ao meu soneto, e novamente repetia o primeiro verso e esperava o segundo; o segundo não vinha, nem terceiro, nem quarto; não vinha nenhum. No ano de Machado de Assis, apresentamos o seu Desafio Poético: escrever o soneto que Dom Casmurro não escreveu, aproveitando o primeiro e o último versos por ele criados.
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Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
Em meu lamento murmuro teu nome
Não posso sair dessa minha clausura
Que me prende a essa noite tão insone.
Vem libertar me dessa angústia minha
Dá me essa paz que eu procuro sem fim
Rogo preces, feitas em ladainha
Se não voltas, permanecerei assim.
Viver sem ti é o mesmo que morrer
E assim me deixo partindo aos poucos
Que na vida só me resta sofrer.
Não posso sair dessa minha clausura
Que me prende a essa noite tão insone.
Vem libertar me dessa angústia minha
Dá me essa paz que eu procuro sem fim
Rogo preces, feitas em ladainha
Se não voltas, permanecerei assim.
Viver sem ti é o mesmo que morrer
E assim me deixo partindo aos poucos
Que na vida só me resta sofrer.
Não suporto a dor, coragem me falha
Não quero ficar nesse mundo de loucos
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela, em 31/03/2008
SONETO V
Oh amor meu, amor da minha vida,
Em meu lamento murmuro teu nome.
Não posso sair dessa paixão sofrida,
Que torna minha noite tão insone.
Vem libertar-me dessa angústia minha,
Dá-me essa paz que eu procuro sem fim.
Rogo preces, feitas em ladainha,
Se não voltas, permanecerei assim.
Viver sem ti é o mesmo que morrer
E assim me deixo partindo aos poucos,
Que na vida só me resta sofrer.
Não suporto a dor, coragem me falta,
Não quero ficar nesse mundo de loucos.
Me ama, acaba esse sofrer que me mata.
Auristela em 04/04/2008
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Estar contigo é o que mais desejo
Me transformo no momento que vejo
Meu viver passa a ser uma aventura.
Nessa loucura ao menos sou feliz
Fantasia que toma conta de mim
Me eleva ao céu, gosto de estar assim
Vivendo da forma que eu sempre quis.
Não quero sair desse sonho profundo
Sonho encantado que dá nova vida
E por instantes melhora meu mundo.
Não te ver é entregar-me a uma talha
Fico aos pedaços, mas menos sofrida.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela em 13/04/2008
SONETO VIII
Estar contigo é o que mais desejo
Olho, sinto um calor, uma fervura
Me transformo no momento que vejo
Meu viver passa a ser uma aventura.
Fantasia que toma conta de mim
Nessa loucura ao menos sou feliz
Me elevo ao céu gosto de estar assim
Vivendo da forma que eu sempre quis.
Não quero sair desse sonho profundo
Sonho encantado que dá nova vida
E por instantes melhora meu mundo.
Se não te vejo, me toma a tristeza
Fico aos pedaços, sofrida, perdida.
Não me prive, por Deus, da tua beleza.
Auristela em 13/04/2008
Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
O meu amor e meu viver a ti entrego
Aceita-os ou me levarás a loucura
Se não os queres, à vida então me nego.
Ficar sem ti, é o mesmo que morrer
E estou disposto a receber tal morte
Melhor partir com o coração a doer
Do que sofrer, não sou assim tão forte
Em meu partir, não derrames tuas lágrimas.
Se em vida não quiseste me dar amor,
Não necessito em morte de tuas dádivas.
Não voltarei, não há choro que valha,
Nem mesmo preces ditas com louvor.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela em 13/04/2008
Já não posso mais resistir à tortura
O meu amor e meu viver a ti entrego
Aceita-os ou me levarás a loucura
Se não os queres, à vida então me nego.
Ficar sem ti, é o mesmo que morrer
E estou disposto a receber tal morte.
Melhor partir com o coração a doer
Do que sofrer, não sou assim tão forte.
Em meu partir, não derrames tuas lágrimas.
Se em vida não quiseste me dar amor,
Não necessito em morte de tuas dádivas.
Não voltarei, não há choro que valha,
Nem mesmo preces ditas com louvor.
Vida perdida no fio da navalha
O meu amor e meu viver a ti entrego
Aceita-os ou me levarás a loucura
Se não os queres, à vida então me nego.
Ficar sem ti, é o mesmo que morrer
E estou disposto a receber tal morte.
Melhor partir com o coração a doer
Do que sofrer, não sou assim tão forte.
Em meu partir, não derrames tuas lágrimas.
Se em vida não quiseste me dar amor,
Não necessito em morte de tuas dádivas.
Não voltarei, não há choro que valha,
Nem mesmo preces ditas com louvor.
Vida perdida no fio da navalha
Oh! Flor do céu! Oh! flor cândida e pura!
Vem que eu te quero, me ama ainda mais
Me deixa viver essa doce loucura
Faz-me carinho, me beija demais.
Gosto de tudo o que vivo contigo
Mudar nem pensar, continua assim
Se me queres só tua, serei teu abrigo
Me toma em teus braços, te dou o meu sim.
Em solo fértil, cada dia germinando
O amor presente, um viver encantado
E assim na vida, seguir sempre amando.
A graça de um dia partilhar a mortalha,
Será a bênção de um amor tão sagrado.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Auristela em 13/08/2008
Nas tuas mãos entrego o meu coração
Vem que eu te quero, me ama ainda mais
Vive comigo essa doce paixão
Faz-me carinho, me beija demais.
Gosto de tudo o que vivo contigo
Mudar nem pensar, continua assim
Se me queres só tua, serei teu abrigo
Me toma em teus braços, te dou o meu sim.
Em solo fértil, cada dia germinando
O amor presente, um viver encantado
E assim na vida, seguir sempre amando.
A graça de um dia partilhar a mortalha,
Será a bênção de um amor tão sagrado.
Que sem amor, não há vida que valha.
Vem que eu te quero, me ama ainda mais
Vive comigo essa doce paixão
Faz-me carinho, me beija demais.
Gosto de tudo o que vivo contigo
Mudar nem pensar, continua assim
Se me queres só tua, serei teu abrigo
Me toma em teus braços, te dou o meu sim.
Em solo fértil, cada dia germinando
O amor presente, um viver encantado
E assim na vida, seguir sempre amando.
A graça de um dia partilhar a mortalha,
Será a bênção de um amor tão sagrado.
Que sem amor, não há vida que valha.
Auristela Fusinato Wilhelm
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