Ou Poetando...
Quão grande é a Terra
Aos nossos olhos nus,
Desprovidos da capacidade
De ver além,
Nos pontos cegos.
Em sua pequenez universal
Pode ela,
Proporcionar-nos muito.
E nós pequenos grãos,
Grandes... A nossos olhos egocêntricos,
Onde o campo visual
Resume-se a nosso espelho.
Que tamanho temos
Inseridos no Universo?
Como podemos contribuir?
Faríamos muito,
Se nossa contribuição
Se limitasse ao nosso espelho.
Há tantos espelhos por aí.
Somos pequenos e tão grandes.
Podemos pouco e isso é muito
Se fizermos a nossa parte.
E muitos “poucos”, se tornarão muito
Nesse “mundão” pequeno.
Auristela Fusinato Wilhelm
(a partir de um comentário
sobre o soneto
Sementes de Beleza
de Diógenes Pereira de Araujo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário