Perdida nesse mundão
Meu papel: ter várias vidas
Todas com a mesma emoção
E nenhuma preferida
Ora amor, ora ilusão
De amada, a preterida
Perdida nesse mundão
Meu papel: ter várias vidas
Às vezes linda canção
E fico feliz da vida
Surge outra situação
Que me deixa deprimida
Perdida nesse mundão.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 24/08/2008)
Poesia on line – Recanto das Letras
"É preciso sermos capazes de conviver com o sujeito que nos olha do espelho". Morris West
domingo, 24 de agosto de 2008
MEU PAPEL
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
SEM PALAVRAS
Subitamente,
Essa mudez sufocante.
Meço palavras que não saem.
Pensamento vago,
Alma em desassossego,
Lamentos gestuais.
Ainda há vida para viver?
Vida ainda para amar?
Rio, embora um riso de dor,
Apenas um rascunho de alegria.
Sinto, vejo, desejo, só não posso falar.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 19/08/2008)
Poesia on line – Recanto das Letras
Mote: Quando não há mais palavras.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
INQUILINAS DO MEU SER
Quantas almas convivem nesse peito,
Quantos eus há em mim que não conheço?
Será só loucura ou ainda tem jeito?
Pergunto, pois de curiosidade padeço.
Serão almas distintas no mesmo endereço,
Ou apenas deslizes de um ser contrafeito?
Quantas almas convivem nesse peito,
Quantos eus há em mim que não conheço?
Assumir uma delas seria um bom começo
E a força das outras perderia o efeito,
Mas não me arrisco a pagar esse preço
E perambulo por elas, assim me deleito.
Quantas almas convivem nesse peito?
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 18/08/2008)
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
A FLOR DA PELE
Não falo, não vejo...
Apenas sinto, cheiro,
Me arrepio, experimento...
São sensações que afloram
Lagartas que saem do casulo
Ansiadas pelo vôo na mais bela flor.
E eu provo o gosto mais doce,
O mais amargo e o mais puro.
Doce sabor da vida,
Que se renova todo dia,
Trazendo novas situações
Que desafiam minha inércia.
Amargo dos sofrimentos impostos
Pelas mazelas do poder,
Pelas omissões do ser,
Pela falta de brilho nos olhos oprimidos,
Pelo brilho excessivo dos olhos sofridos.
E na pureza do momento
Seja de paz ou de tormento
À flor da pele, o sentimento.
Nem sei como agüento...
Auristela Fusinato Wilhelm
(13/08/2008)
Poesia on line
Mote : À flor da pele
Proposto por Kate Weiss
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
ENVELHECER OU RENOVAR-SE?
Não sei se isso que ocorre é envelhecer,
Ou apenas renovação em novos tempos.
Não sei se esse caminho leva a morrer,
Ou se leva a vivenciar novos momentos.
Só sei que a cada dia mudam os conceitos
E o que já foi não tem tanta importância.
O mundo que acreditava encontrar perfeito
Foi apenas divagação, coisa de criança.
A perfeição agora já tem outro nome,
Avós já não são velhas, só mais sabidas.
Mudam os tempos e também as crenças.
Não é só comida que pode matar a fome
Nem arrependimento que melhora a vida.
São inovações que fazem a diferença.
Auristela Fusinato Wilhelm
(Recanto das Letras, POESIA ON LINE,
Mote para o dia 11/08/2008)
domingo, 10 de agosto de 2008
AMANHÃ QUEM SABE
Não deve ser essa minha preocupação
Nem mesmo sei se outro dia virá
E toda ansiedade pode ser em vão.
Melhor não se dar a tanta pressão
Com certeza o que tiver de ser, será
"Eu não sei o que o amanhã trará"
Não deve ser essa minha preocupação.
Viver o hoje intensamente, amar,
Aproveitar, fazer tudo com paixão.
Ir à luta sem medo, fazer seu lugar,
Que história de vida não é só ilusão.
"Eu não sei o que o amanhã trará".
Auristela Fusinato Wilhelm
(a partir do primeiro verso sugerido no fórum poesia on line do Recanto das Letras)
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
MINHA VIAGEM
Mais uma do Lucas.
Eu andava em uma floresta cheia de árvores, rios folhas e flores.
No caminho, em outras terras, veio um vento muito forte.
Estas terras eram cheias de pássaros que faziam um canto muito alto.
Eu não conseguia ouvir quase nada, era primavera, as folhas estavam verdes, só que estava muito frio, meu pensamento estava fraco.
Esse menino vai longe.
É muito bom ler o que ele escreve.
Auristela Fusinato Wilhelm
CRIANÇA TEM QUE SER FELIZ
(Em 07/08/2008, por Lucas, 08 anos)
Neto de peixe, peixinho é!
ETERNO APRENDIZ
Sou vivente aprendendo,
Eterno aprendiz do viver.
Minha vida vou tecendo,
Nenhum medo a me deter.
Vou construindo meu ser,
Por vezes co’algum adendo,
Sou vivente aprendendo,
Eterno aprendiz do viver.
Das quedas me reerguendo,
Meus pedaços a recolher.
É assim que vou vencendo,
Sei que tenho esse poder.
Sou vivente aprendendo!
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 07/08/2008)