Às vezes, não ouço,
Não falo, não vejo...
Apenas sinto, cheiro,
Me arrepio, experimento...
São sensações que afloram
Lagartas que saem do casulo
Ansiadas pelo vôo na mais bela flor.
E eu provo o gosto mais doce,
O mais amargo e o mais puro.
Doce sabor da vida,
Que se renova todo dia,
Trazendo novas situações
Que desafiam minha inércia.
Amargo dos sofrimentos impostos
Pelas mazelas do poder,
Pelas omissões do ser,
Pela falta de brilho nos olhos oprimidos,
Pelo brilho excessivo dos olhos sofridos.
E na pureza do momento
Seja de paz ou de tormento
À flor da pele, o sentimento.
Nem sei como agüento...
Auristela Fusinato Wilhelm
(13/08/2008)
Poesia on line
Mote : À flor da pele
Proposto por Kate Weiss
Não falo, não vejo...
Apenas sinto, cheiro,
Me arrepio, experimento...
São sensações que afloram
Lagartas que saem do casulo
Ansiadas pelo vôo na mais bela flor.
E eu provo o gosto mais doce,
O mais amargo e o mais puro.
Doce sabor da vida,
Que se renova todo dia,
Trazendo novas situações
Que desafiam minha inércia.
Amargo dos sofrimentos impostos
Pelas mazelas do poder,
Pelas omissões do ser,
Pela falta de brilho nos olhos oprimidos,
Pelo brilho excessivo dos olhos sofridos.
E na pureza do momento
Seja de paz ou de tormento
À flor da pele, o sentimento.
Nem sei como agüento...
Auristela Fusinato Wilhelm
(13/08/2008)
Poesia on line
Mote : À flor da pele
Proposto por Kate Weiss
Nenhum comentário:
Postar um comentário