QUEM SOU EU

terça-feira, 19 de agosto de 2008

SEM PALAVRAS

Subitamente,
Essa mudez sufocante.
Meço palavras que não saem.

Pensamento vago,
Alma em desassossego,
Lamentos gestuais.
Ainda há vida para viver?
Vida ainda para amar?
Rio, embora um riso de dor,
Apenas um rascunho de alegria.
Sinto, vejo, desejo, só não posso falar.

Auristela Fusinato Wilhelm
(em 19/08/2008)
Poesia on line – Recanto das Letras
Mote: Quando não há mais palavras.

Um comentário:

  1. Linda poesia, amiga! Quando não há mais palavras a dizer... É, amiga! As vezes, o silêncio fala mais que mil palavras! Parabéns!
    Beijos, Nilda.

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