QUEM SOU EU

sexta-feira, 28 de março de 2008

CALABOUÇO

As coisas do coração,
Paixões que vivi intensamente;
As coisas da minha mente,
Verdadeiras em mim somente;
As coisas misteriosas,
Repentinas como a morte
São marcas de uma vivência.

As guardo, deixo em dormência,
Que assim ficam sossegadas
Nos calabouços do meu ser.
Escravizam, me prendem sempre,
Emocionam, e eu choro, loucamente.
(Auristela a partir de um poema
de três versos da Nancy.
observe sempre a primeira
palavra de cada verso)

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