Como Sísifo, também fui condenada,
A empurrar uma pedra todo dia.
E é inútil a força empenhada,
Ela volta, permaneço em agonia.
Diariamente buscando alforria
Começando uma nova jornada.
Como Sísifo, também fui condenada,
A empurrar uma pedra todo dia.
No que era para ser conto de fada
O desespero se faz melodia.
Enfraquece como flauta encantada
Faz do sonho uma grande ironia.
Como Sísifo, também fui condenada.
Auristela Fusinato Wilhelm
(em 02/09/2008)
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