O sol se põe lentamente
E vem a noite implacável.
Da minha varanda,
Observo sombras fugazes.
No alto dos montes,
Vejo imagens assustadoras
Que se modificam
Com a escuridão.
Suas bocas se fecham,
Se tornam mais mansas,
Parece que dormem,
Descansam tranqüilas.
Então transformadas
Aos poucos se unem,
Ao céu que enegrece
E se povoa de luz:
Pontinhos dourados
Na distância infinita,
A cintilar sobre nós.
Auristela Fusinato Wilhelm
(composto em 01/01/2008,
ao observar o anoitecer com a Isabella.
Brincávamos de ver quem se assustava mais
com as imagens que as árvores
formavam nos morros)
Ei Auristela....nossa, até imagino vc e a Isa brincando. Ela é de uma cristividade fantástica e vc é portadora de uma sensibilidade inimaginável para depois transpor tudo em palavras tão suaves, claras, que quem as lê consegue visualizar a situação, feito livro de romance.
ResponderExcluirAbraços amiga, amei seu blog. Virei aqui sempre que puder.
Abraços... Beti