QUEM SOU EU

quinta-feira, 17 de setembro de 2009



Escrevendo a própria história

Por tempos me perguntei o que fizeram de mim
Desenhada, pintada e exposta por quem me criou.
Sufocada, oprimida, sofrida, quase sem vida.


Tempo que vai, não volta. E porta aberta é convite
− Entrem, tomem lugar, ocupem todos os vazios.
Se pouco sobrar não importa, é assim o destino.


Desperta, nas mãos tomei a pena, a tinta, o papel.


Apaguei o destino. E a história não estava escrita. 

Auristela Fusinato Wilhelm 
em 17/09/2009



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