Escrevendo a própria história
Por tempos me perguntei o que fizeram de mim
Desenhada, pintada e exposta por quem me criou.
Sufocada, oprimida, sofrida, quase sem vida.
Por tempos me perguntei o que fizeram de mim
Desenhada, pintada e exposta por quem me criou.
Sufocada, oprimida, sofrida, quase sem vida.
Tempo que vai, não volta. E porta aberta é convite
− Entrem, tomem lugar, ocupem todos os vazios.
Se pouco sobrar não importa, é assim o destino.
− Entrem, tomem lugar, ocupem todos os vazios.
Se pouco sobrar não importa, é assim o destino.
Desperta, nas mãos tomei a pena, a tinta, o papel.
Apaguei o destino. E a história não estava escrita.
Auristela Fusinato Wilhelm
em 17/09/2009
Auristela Fusinato Wilhelm
em 17/09/2009