QUEM SOU EU

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

UMA PERDA

Chora mãe, teu choro sei que é de dor,
Qual a razão das coisas serem assim?
Uma vida dedicada, com carinho e amor,
Uma fração de segundo, é esse o fim?

Cada sonho perdido, agora sem cor
Virou sofrimento, saudades, enfim.
Chora mãe, teu choro sei que é de dor,
Qual a razão das coisas serem assim?

Nada que se diga diminui o dissabor
De mesmo sem querer ter que dizer sim.
Nesse momento tão desesperador
Tuas lágrimas, também tocam a mim
Chora mãe, teu choro sei que é de dor.

Auristela Fusinato Wilhelm
em 19/11/2008
(Para a mãe de Maria Eduarda,
tão cedo tirada de seu convívio.)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

NÃO DEIXE O SONHO MORRER

Vá a luta, sê persistente
Não deixe seu sonho morrer
Se os sonhos existem sempre
Viver é sempre um prazer.

Não esqueça uma vez somente
Quando acordar, de agradecer
Vá a luta, sê persistente
Não deixe seu sonho morrer

O ontem já está dormente
E não há mais nada a fazer
Seja intenso, viva o presente
Não deixe pra amanhã viver
Vá a luta, sê persistente...

Auristela Fusinato Wilhelm

AMOR NÃO DECLARADO

Quando vieste não soube dizer,
Quanto te amo e fiquei calada.
Partiste e fiquei a me arrepender,
Eu tentei, mas não disse nada.

Fiquei muda, paralisada.
O sentimento a me entorpecer.
Quando vieste não soube dizer,
Quanto te amo e fiquei calada.

Coração ficou louco a bater
E a paixão não foi declarada.
Sem saber bem o que fazer,
Foi uma chance desperdiçada,
Quando vieste não soube dizer...

Auristela Fusinato Wilhelm