QUEM SOU EU

terça-feira, 27 de maio de 2008

OFÍCIO DE POETA

Fecha os olhos e se deixa levar
De fio a fio a tecer sentimentos
Inventa uma história, surge o enredo
Tomando a essência de suaves momentos.

Há sempre um poema, ainda a escrever
É o cerne que mantém o ofício
Talvez divagações, coisas da paixão
Ou apena uma questão de vício.

Da vida o brilho observa e retrata
Com persistência alcança sua meta
Tudo o inspira nada lhe escapa
Encanto ou sedução? Ofício de poeta.
Auristela Fusinato Wilhelm
(a partir da sugestão do primeiro verso por Sérgio)

Um comentário:

  1. Adorei o poema! reflete exatamente este nosso ofício. Que você tão bem diz que não sabe se paixão, divagação ou vicio, mas certamente um momento de lúcido encantamento. Parabéns, amiga!!!!!

    Lenir Moura ( Leninha )

    ResponderExcluir